As diferenças do câncer de mama em mulheres jovens e mais velhas

O câncer de mama surge com frequência em mulheres a partir dos 50 anos de idade e estima-se que 10% dos casos aconteçam antes dos 40 anos. “É um número significativo e, nos últimos anos, tem aumentado de maneira discreta, porém, considerável, destaca o médico mastologista Dr. Renato Menegaz.

A principal diferença entre os tumores de mama em mulheres jovens e mais velhas é que, normalmente, são mais agressivos nas jovens, especialmente abaixo dos 35 anos. Quase metade dessas mulheres têm a chamada mutação herdada, ou seja, o tumor não se origina de fatores adquiridos durante a vida.

Outra diferença está relacionada ao tratamento desses caso que, geralmente, são um pouco mais radicais do ponto de vista cirúrgico, em consideração à longa expectativa de vida dessas mulheres, diferente de pacientes com idade mais avançada.

Já a incidência do câncer de mama após a quinta década de vida é resultado de mutações genéticas provocadas por vários fatores, como sedentarismo, obesidade, tabagismo, abuso de álcool, etc.

Exames e rastreamento

O rastreamento é dividido em dois casos. Primeiro, a checagem da população normal ou chamada de risco habitual, que deve ser feita anualmente, a partir dos 40 anos, com a mamografia, sendo o ultrassom um exame complementar. Nas mulheres de alto risco – as que possuem parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama, especialmente na pré-menopausa – a prevenção deve começar mais precocemente.

Para esse rastreamento, há protocolos diferentes. A primeira mamografia deve ser feita a partir dos 30 anos ou 10 anos antes do caso de tumor de mama “mais jovem” da família, associada ao ultrassom e ressonância magnética. O histórico familiar também é indicativo para o aconselhamento genético, que significa a pesquisa de genes relacionados ao aumento do risco para o câncer de mama, entre eles BRCA1, BRCA2 e TP53.

Caso a paciente tenha herdado a mutação, além das medidas de prevenção secundária com os exames de imagem, são propostas as medidas de redução de risco, divididas em comportamentais e medidas redutoras de risco efetivas. A primeira sugere evitar medicações com hormônios femininos, como os anticoncepcionais, não fumar, não ingerir bebida alcoólica, controle de peso, dietas saudáveis e exercícios físicos. A segunda está relacionada à medicação e cirurgias como a adenomastectomia (retirada completa das mamas com imediata reconstrução com próteses mamárias) e retirada das trompas e ovários. Segundo estudos, a adenomastectomia é a medida mais eficaz, pois reduz em torno de 90% o risco de câncer de mama.

Um fator importante é que quanto mais jovem, mais densa (com mais glândulas) é a mama, e fica mais difícil detectar pequenos nódulos. Por esse motivo, os especialistas associam ao rastreamento a ressonância magnética, que é superior ao ultrassom. Ainda assim, esses são exames de triagem e não conclusivos, conforme explica o médico patologista, Dr. Marcos Michel Gromowski, diretor técnico do Célula Laboratório Médico. “Com as imagens, busca-se algo que necessite de biópsia e só após biopsiar é que se tem o laudo conclusivo de câncer ou não”.

Durante a cirurgia, colhe-se fragmentos ou parte da lesão e este material é encaminhado ao serviço de patologia. O médico patologista analisa estes fragmentos ao microscópio, confirmando ou não a presença de câncer. Se confirmado, é possível identificar o tipo e também complementar o diagnóstico com o exame de imuno-histoquímica, feito pelo patologista, para se ter mais dados do tumor que serão importantes para o tratamento.

Prevenção

Nascer mulher, histórico familiar e envelhecer são fatores de risco não modificáveis. No entanto, há muitos hábitos importantes na prevenção do câncer de mama. Uma das medidas já comprovadas é o Índice de Massa Corporal (IMC) adequado. Pacientes obesas têm mais recidivas (retorno do câncer) do que as não obesas. O mesmo se aplica ao tabagismo e álcool, além do uso de anticoncepcionais.

“Quando tratamos uma paciente jovem levamos em consideração que ela tem expectativa de vida longa, preocupação com a aparência corporal, autoestima. Mesmo com a necessidade de cirurgias, sempre priorizamos essas questões pra ela. E se a paciente ainda deseja engravidar, conduzimos o tratamento levando em conta essa possibilidade de reprodução”, destaca Dr. Renato.

Mulher, este é o seu mês! Olhe para você e previna-se

Neste mês de março, que é o Mês da Mulher, o Célula Laboratório Médico destaca a prevenção do câncer de colo do útero e ressalta: essa é a sua melhor escolha, sempre!

Também chamado de câncer cervical, o câncer de colo do útero é causado principalmente pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos), que ocorre por transmissão sexual. É o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

O câncer de colo do útero não apresenta sintomas no início e, quando eles aparecem, não são específicos e podem estar relacionados a outras doenças. O mais importante, no entanto, é estar sempre atenta ao seu corpo e, principalmente, ir ao médico ginecologista regularmente.

Não deixe de fazer, anualmente, o exame preventivo Papanicolaou, indicado para toda mulher que já iniciou a vida sexual e também para mulheres que não têm mais relações sexuais.

É através do Papanicolaou que o médico poderá iniciar o diagnóstico do câncer de colo do útero. Caso esse exame apresente alteração, é possível que o especialista também considere solicitar outros exames, como:

Captura híbrida – é um exame molecular capaz de diagnosticar o vírus do HPV ainda que não tenham aparecido os primeiros sintomas da doença. Permite identificar 18 tipos do HPV, dividindo-os em dois grupos, os de baixo risco (que não causam câncer) e os de alto risco (que podem causar câncer).

Biópsia do útero – é um exame de diagnóstico empregado na identificação laboratorial de possíveis alterações no tecido de revestimento do útero. Com o material coletado, o médico patologista fará o exame anatomopatológico que, posteriormente, será avaliado pelo ginecologista para iniciar o tratamento adequado.

Colabore com a sua saúde

– Use preservativos em suas relações sexuais (camisinha masculina ou feminina).

– Oriente-se sobre as vacinas contra o HPV, disponíveis para adolescentes e outros grupos no SUS e também na rede particular. As vacinas disponíveis no Brasil previnem os tipos oncogênicos do HPV (vacina bivalente e quadrivalente).

– Tenha um (a) médico ginecologista para chamar de seu, não espere ter sintomas para procurar ajuda.

O Célula Laboratório Médico conta com profissionais especializados que garantem diagnósticos precisos para tratamentos corretos. Nossa equipe técnica é formada pelo Médico Patologista e Diretor Técnico, Dr. Marcos Michel Gromowski, com experiência de 17 anos na especialidade e membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP); e Priscila Martinho de Oliveira, Bióloga, Citotécnica com curso de especialização pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), apta pela Sociedade Brasileira de Citopatologia (SBC) e com atuação de três anos no Hospital de Amor de Barretos.

Em 2020, o câncer de próstata pode chegar a mais de 65 mil novos casos no Brasil

Novembro é o mês dedicado ao alerta para a importância da conscientização a respeito de doenças masculinas, especialmente a prevenção do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens brasileiros depois do câncer de pele.

Somente para 2020, são esperados 65.840 novos casos, porém, podem não ser diagnosticados a tempo por conta do isolamento social. No Brasil, houve uma queda de 70% das cirurgias oncológicas e uma queda de 50% a 90% das biópsias enviadas para análise, estimando-se que entre 50 mil a 90 mil brasileiros deixaram de receber diagnóstico de câncer nesse período*.

Sintomas e detecção precoce

A doença pode atingir cerca de 50% dos homens acima de 50 anos e provoca aumento da frequência urinária diurna, diminuição da força e do calibre do jato urinário, demora para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar, entre outros sintomas.

Do tamanho de uma castanha e localizada abaixo da bexiga, a principal função da próstata é produzir uma secreção fluida para nutrição e transporte dos espermatozoides. Ao longo da vida a glândula pode desenvolver três doenças: a prostatite (inflamação), a hiperplasia prostática benigna – HPB (crescimento benigno) – e o câncer.

O câncer, por sua vez, não costuma apresentar sintomas em fases iniciais, quando em 90% dos casos pode ser curado se diagnosticado precocemente. Ao apresentar sintomas significa já estar numa fase mais avançada e pode causar vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina ou no sêmen.

Dois exames iniciais têm grande importância para o diagnóstico da doença: o exame de sangue, por meio do Antígeno Prostático Específico (PSA), e o exame de toque retal. Esses dois exames, quando associados, podem dar uma segurança de cerca de 90% ou mais, auxiliando no diagnóstico precoce da doença.

* Fonte: Dados levantados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) junto aos principais serviços de referência do país, nas redes pública e privada entre março e maio, comparado com o mesmo período do ano passado.

Fonte do texto: Portal da Urologia

Câncer de pulmão, um tipo evitável

O segundo mais comum de todos os tumores malignos entre homens e mulheres no Brasil, o câncer de pulmão atinge desde a traqueia até a periferia do pulmão. E para quem ainda duvida, 85% dos casos diagnosticados estão relacionados ao consumo de derivados do tabaco, por isso é classificado como uma doença evitável.

Desde 1985, este câncer está em primeiro lugar, tanto em incidência quanto em mortalidade. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão.

Felizmente, a taxa de incidência vem diminuindo desde meados da década de 1980 entre homens e desde meados dos anos 2000 entre as mulheres. Essa diferença deve-se aos padrões de adesão e interrupção do tabagismo, constatados nos diferentes sexos.

Fatores que aumentam o risco de câncer de pulmão

Há outros fatores, além do tabagismo, que podem aumentar o risco de ter a doença. A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão favorecem ao desenvolvimento desse tipo de câncer.

Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos (asbesto, sílica, urânio, cromo, agentes alquilantes, radônio entre outros), água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes.

Mas, novamente destacamos que o risco de ocorrência do câncer de pulmão e de morte pela doença aumenta quanto maior a intensidade da exposição ao tabagismo. A mortalidade por câncer de pulmão entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior.

Classificação

A classificação para o câncer de pulmão é feita de acordo com o tipo de células afetadas, como os bronquíolos ou os alvéolos, é dividido em dois grupos:

Câncer de células não-pequenas:  mais comuns, têm três subtipos: carcinomas de células escamosas, adenocarcinomas e carcinomas de células grandes.

Câncer de células pequenas: são mais raros e têm comportamento mais agressivo. Ele se espalha pelo sistema linfático, onde as células cancerígenas entram nos vasos linfáticos e começam a se desenvolver nos gânglios linfáticos ao redor dos brônquios e no mediastino (parte central da caixa torácica). Ao atingirem os nódulos linfáticos, provavelmente essas células já se disseminaram para outros órgãos do corpo.

Prevenção

Certamente a prevenção mais eficaz é parar de fumar ou jamais iniciar esse hábito de malefícios à saúde. Se você for um fumante, consulte seu médico para que juntos, vocês busquem alternativas e tratamentos para conseguir abandonar este hábito de risco.

A detecção precoce do câncer também pode ser considerada uma forma de prevenção, no sentido de ser uma estratégia para encontrar um tumor em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce do câncer de pulmão é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença. Os sinais e sintomas mais comuns e que devem ser investigados são:

Tosse e rouquidão persistentes;

Sangramento pelas vias respiratórias;

Dor no peito;

Dificuldade de respirar;

Fraqueza e perda de peso sem causa aparente

Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.

Fontes consultadas: INCA e Hospital do Amor

Câncer de colo do útero – a prevenção é a sua melhor escolha!

Chegamos ao mês de março, o mês de homenagear as mulheres e de reforçar os cuidados com a saúde feminina, através da temática do Março Lilás, período em que se difunde a importância da prevenção ao câncer de colo do útero.

Também chamado de câncer cervical ou de colo uterino, é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A estimativa do Instituto para novos casos em 2020 é de 16.590. Apesar dos números, é possível evitar que o câncer de colo do útero aconteça ou se desenvolva, através da prevenção.

Papilomavírus Humano – HPV

Cerca de 90% dos casos de câncer de colo de útero estão relacionados ao HPV. Mais comum tipo de infecção sexualmente transmissível em todo o mundo, o vírus HPV atinge de forma massiva as mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. Após o contágio, ao menos 5% delas irá desenvolver câncer de colo uterino em um prazo de dois a dez anos, uma taxa que preocupa os especialistas.

Por isso, a prevenção é uma das principais aliadas.  A vacina contra o HPV representa a melhor forma de prevenção primária. Ela resulta numa resposta imune 10 vezes mais eficiente que a viral e está disponível contra os seguintes subtipos: vacina bivalente contra HPV 16 e 18; vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16 e 18; e a vacina nonavalente que inclui mais 5 subtipos oncogênicos: o 31, 33, 45, 52 e 58.

Seja mulher, previna-se

Em complemento à prevenção primária, é importante ressaltar os exames periódicos para detecção da doença. Quando o câncer cervical é diagnosticado precocemente, é possível que haja uma redução de até 80% de mortalidade. Considerando que o tumor de colo do útero é uma doença com sintomas silenciosos, muitas vezes as mulheres perdem a chance de descobrir a condição ainda na fase inicial. Portanto, mulheres, realizem os exames como o Papanicolau periodicamente, para que aumentem as chances de a doença ser diagnosticada precocemente.

 

Fontes:

Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Paranashop

Dezembro Laranja e o combate ao câncer de pele

Dezembro chegou e continua colorido! Mês de verão, mês da cor do sol e período em que se alerta sobre a prevenção do câncer de pele. Este é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), e corresponde a 33% dos diagnósticos.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Eles podem ser divididos em dois tipos: melanoma e não melanoma.

O câncer de pele não melanoma apresenta altos percentuais de cura se for detectado e tratado precocemente. Se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações bastante expressivas. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.

O câncer de pele melanoma é mais comum em adultos brancos e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. É o tipo mais grave, devido a sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial.

O câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas, porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. Os sintomas são: manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. De acordo com o Inca, cerca de 165.580 pessoas por ano são acometidas com a doença, sendo 85.170 homens e 80.410 mulheres.

Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, porém, algumas características podem ajudar a população a identificar a doença, como:

  • Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Conhecer bem a sua pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade.

Prevenção do câncer de pele

Para qualquer idade e tipo de pele, os cuidados são os mesmos: evitar a exposição excessiva aos raios solares, principalmente das 10h às 16h, em todas as estações do ano.

Confira algumas medidas de prevenção:

– Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.

– Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.

– Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).

– Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

– Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.

– Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.

– Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

 

Fonte: Inca e UOL

Novembro Azul alerta para os cuidados com a saúde do homem

Inicia hoje o Novembro Azul, o mês mundial de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata e também para a saúde do homem de forma geral. O câncer de próstata é a segunda maior causa de morte por câncer em homens no Brasil. A cada ano, são estimados em torno de 68 mil novos casos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Como é a próstata e para o que ela serve?

A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino responsável por produzir uma secreção fluida para nutrição e transporte dos espermatozoides. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto, sendo atravessada pela uretra, canal que se estende desde a bexiga até a extremidade do pênis e por onde a urina é eliminada.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que os homens, a partir da puberdade, procurem um profissional especializado para avaliação individualizada. O início da avaliação do risco de câncer da próstata começa aos 50 anos e, naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata, essa avaliação deve iniciar antes, aos 45 anos.

“É importante esclarecer que, além do câncer, a próstata pode apresentar outros problemas como seu crescimento benigno, que atinge cerca de 50% dos homens acima de 50 anos, gerando dificuldade de micção, e a prostatite, que é a inflamação da glândula. Assim, a avaliação da próstata é importante”, destaca o presidente da SBU, Dr. Sebastião Westphal, em matéria divulgada no site da entidade.

Como é diagnosticado o câncer de próstata?

O diagnóstico do câncer de próstata é feito exclusivamente através da biópsia da próstata, realizada pelo médico patologista. E para indicar a necessidade da biópsia, o urologista precisa levar em consideração vários fatores, dentre eles o toque retal. A finalidade desse exame é detectar qualquer alteração na próstata (endurecimento, nódulos) que possa estar relacionada com a presença do câncer.

Apesar de desconfortável, é parte fundamental da avaliação prostática, servindo também para auxiliar na decisão da melhor forma de tratamento, caso o câncer esteja presente. O PSA é o marcador mais utilizado no auxílio ao diagnóstico de câncer de próstata. Isoladamente, o PSA elevado não significa necessariamente que o indivíduo tem câncer de próstata, por isso a necessidade do toque retal. Ou seja, os exames são complementares, e mesmo que um deles não acuse a doença, o outro pode indicar.

Tratamento do câncer de próstata

Muitos homens têm medo do diagnóstico de câncer, porém, a medicina tem evoluído para proporcionar aos pacientes tratamentos menos invasivos e cada vez mais eficazes. Atualmente é priorizada a separação entre identificação de um tumor na próstata e a necessidade de tratá-lo, evitando tratamentos agressivos para doenças de baixo risco de progressão e reduzindo o “supertratamento” ou tratamentos desnecessários.

Também existem novidades como a utilização de exames de imagem em paciente com indicação clínica para biópsia, como a ressonância magnética multiparamétrica, que podem indicar a probabilidade de encontrar um câncer de próstata significativo utilizando a mais recente escala PI-RADS 2.1. Esse exame já foi incorporado na maioria das diretrizes internacionais e está chegando aos consultórios brasileiros.

Prevenção

Não há uma prevenção exata do câncer de próstata. O termo “prevenir a doença”, quando utilizado, refere-se a uma série de medidas que visam na verdade fazer um diagnóstico precoce da doença, detectá-la em estágios iniciais, o que aumenta muito as chances de cura.

E por falar em doença, a campanha Novembro Azul serve, como citamos, para alertar o homem não só para a próstata, mas também para outros cuidados com a sua saúde. É fundamental visitar periodicamente o médico para realização de exames, manter uma alimentação saudável e ser fisicamente ativo e ainda não fumar. Então já sabe, seja herói da sua saúde!

 

#NovembroAzul

Nós apoiamos essa causa!

 

Texto com informações da Sociedade Brasileira de Urologia

Outubro e a conscientização da prevenção do câncer de mama

Chegamos ao mês de outubro! Com ele chegou também mais uma campanha de prevenção ao câncer de mama, um dos tipos que mais atinge as mulheres. O câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário. A doença se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, porém, isso não significa que os tumores da mama são sempre hereditários.

De acordo com o Instituo Nacional do Câncer (Inca), depois do câncer de pele não melanoma, o de mama é a doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Mas no Brasil, esse percentual é de 29%. Para o ano de 2018, o Instituto estimou 59.700 novos casos em mulheres brasileiras. Para 2019, os números ainda não estão consolidados.

Prevenção

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

Praticar atividade física;

Alimentar-se de forma saudável;

Manter o peso corporal adequado;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Amamentar

Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

Detecção precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

A mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) deve ser feita uma vez ao ano, a partir dos 40 anos de idade. Esse é o método que consegue identificar alterações ainda pequenas.

Hereditariedade

As alterações nos genes podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas. O câncer de mama hereditário corresponde a cerca de 5% a 10% dos casos, ou seja, quando existem parentes de primeiro grau com a doença. Portanto, 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.

As alterações genéticas, que são chamadas mutações, podem ser determinadas por vários fatores, entre eles: exposição a hormônios (estrogênios), irradiação na parede torácica para tratamento de linfomas, excesso de peso, ausência de atividade física, excesso de ingestão de gordura saturada e álcool.

 

Fontes: Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)

Setembro Amarelo – Falar é a melhor solução

A cada 45 minutos um brasileiro tira a própria vida. Esse número já deveria ser suficiente para estimular as pessoas a se mobilizarem pela prevenção dessas mortes precoces, mas apesar dos avanços, os tabus, preconceitos e vergonhas ainda são adversários nessa luta.

Durante todo o mês de setembro diversas ações estão sendo vistas em todo o Brasil, em um movimento chamado de Setembro Amarelo, para chamar a atenção da população para esse problema. O suicídio é um assunto complexo, pois ninguém se mata por um único motivo, mas a prevenção é possível e algumas ações podem ser feitas por todas as pessoas. Permitir que as pessoas desabafem e falem sobre seus sentimentos sem receber críticas é um meio de evitar que se pense na morte como solução para as dores.

A morte em si já é um tabu. Morte por suicídio costuma ser ainda mais, pois toca em questões de escolhas, crenças e barreiras sociais. Nesse sentido, muitas vezes há pouco debate e divulgação. Em junho deste ano, o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma das entidades que lançou o Setembro Amarelo no Brasil em 2015, lançou uma série de vídeos para se prevenir o suicídio entre jovens e adolescentes, faixa etária em que mais cresceram os índices de suicídio no país. É uma iniciativa para permitir que toda a população se engaje na causa e possa se capacitar para identificar sinais, pedir e oferecer ajuda. Os vídeos estão disponíveis no YouTube e para download no site do CVV.

Neste ano, diversos fatores levam a crer que o movimento Setembro Amarelo terá alcance recorde. A começar pelo fato de que o CVV chegou a 110 postos de atendimento em todo o país, com mais de 3.000 voluntários em atuação. O movimento, no entanto, não é do CVV, mas o CVV é um dos seus mobilizadores desde o início. Quanto mais pessoas participarem das iniciativas, melhor para todos. Exemplos de ações são a iluminação em amarelo de prédios e monumentos, caminhadas e passeios ciclísticos, palestras e rodas de debate, ações dentro de empresas e distribuição de balões amarelos.

Durante todo esse mês, as diversas ações serão compartilhadas nas mídias sociais do movimento (Facebook e Instagram) identificados como @setembroamarelo, e também nos perfis oficiais do CVV (@cvvoficial). Fotos e vídeos de iniciativas por todo o país podem ser enviadas para esses canais para estimularem mais pessoas a aderirem na causa.

Fonte: Da Redação – CVV

O Célula Laboratório Médico oferece exame de citologia, saiba o que é

O exame de citologia ou exame citológico de líquidos é realizado para avaliar as alterações celulares em líquidos e secreções do corpo. Através do estudo de células que estão na amostra levada ao microscópio, pode ser detectado a presença de sinais de inflamação, infecção, sangramentos ou de câncer.

Com o exame de citologia é possível analisar o conteúdo de cistos, nódulos, líquidos incomuns que se acumulam em cavidades do corpo ou de secreções anormais como escarros. Além dessas indicações, o exame também serve para pesquisar especificamente a presença de células cancerígenas e, neste caso, é chamado de citologia oncótica.

Citologia de PAAF

Há cinco principais tipos de exames de citologia, sendo: citologia aspirativa da tireoide, citologia aspirativa da mama, citologia do colo do útero (Papanicolaou), citologia de secreções respiratórias e citologia de fluidos corporais.

Para exemplificar melhor, podemos abordar o exame de citologia de punção aspirativa por agulha fina da tireoide (PAAF), já que estamos na campanha Julho Verde, de combate ao câncer de cabeça e pescoço.

A citologia de punção aspirativa por agulha fina da tireoide (PAAF) é um exame muito importante para avaliar nódulos e cistos da tireoide, pois é capaz de indicar se é uma lesão benigna ou maligna.

Para realizar este exame, o médico irá puncionar o nódulo, podendo ser guiado pela ultrassonografia, e obter amostras das células que o compõem. Em seguida, o esfregaço é colocado em uma lâmina para que seja analisado em um microscópio, pelo médico patologista, podendo-se observar se as células têm características anômalas que podem sugerir câncer.

Desta forma, a citologia de punção aspirativa é útil para orientar a melhor forma de tratamento para um nódulo, indicando a necessidade de apenas acompanhamento, nos casos benignos, ou de cirurgia para remover a tireoide, nos casos suspeitos de malignidade, assim como a quimioterapia, caso seja identificado o câncer.