Novembro Azul: campanha de combate ao câncer de próstata

O Novembro Azul foi criado para incentivar os homens a cuidarem da saúde, assim como o Outubro Rosa, que foca na prevenção ao câncer de mama e já é uma campanha muito conhecida entre as mulheres.

O principal objetivo do Novembro Azul é conscientizar os homens sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata. No Brasil, é o 2º câncer mais comum entre os homens, segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).

Assim como no Outubro Rosa, durante o mês de Novembro existe um esforço na mídia, nas publicidades e até mesmo em pontos turísticos para explicar sobre o combate ao câncer de próstata. Abaixo listamos algumas informações importantes:

Sintomas:

  • Dor e vontade frequente de urinar;
  • Sangue na urina;
  • Dor óssea.

 

Fatores de Risco:

  • Obesidade;
  • Histórico Familiar de Câncer de Próstata.
  • Sedentarismo;
  • Alimentação inadequada.

 

Prevenção:

  • Visitar periodicamente o médico para realização de exames;
  • Após 50 anos, realizar os exames no mínimo 1 vez por ano;
  • Manter uma alimentação saudável e ser fisicamente ativo;
  • Não fumar.

 

Cuidar da Saúde também é coisa de homem!

Outubro Rosa: prevenção ao câncer de mama

Campanha do Outubro Rosa

A detecção precoce

Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de pele, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. A prevenção precoce aumenta a chances de tratamento e cura, saiba mais sobre os fatores de risco, sintomas e formas de prevenção:

Fatores de Risco

  • Ser mulher – a incidência é 100x maior do que em homens;
  • Fatores genéticos ou a idade – em mulheres acima de 40 anos, o risco é maior;
  • Não ter tido filhos ou não amamentado;
  • Utilizar reposição hormonal durante a menopausa.

Sintomas

  • Caroço;
  • Ondulação na pele;
  • Mudança de cor ou textura da pele;
  • Mamilo repuxado;
  • Corrimento ou sangramento.

Prevenção

Realizar o autoexame das mamas mensalmente e visitar periodicamente seu médico são as principais formas de prevenção. Além disso, manter o peso adequado para o seu corpo com exercícios físicos e alimentação saudável é importante para prevenir essa e diversas outras doenças.

Nobel de Medicina ou Fisiologia vai para imunoterapia contra o câncer

​O Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia de 2018 foi anunciado nesta segunda (1) para o americano James P. Allison e o japonês Tasuku Honjo pelas descobertas ligadas ao combate do câncer com drogas que “bombam” a função do sistema imunológico, a chamada imunoterapia.

A estratégia pode ser traduzida como remover o “disfarce” do tumor para que o próprio organismo lute contra a doença.

A descoberta, de acordo com o Comitê do Nobel do Instituto Karolinska, na Suécia, formou um quarto pilar no tratamento contra o câncer , junto com quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Médicos e biologistas já há alguns anos esperavam que a área fosse premiada.

Os ganhadores do Nobel de medicina, Tasuku Honjo, (esq.), e James P. Allison (à dir.) – Reuters

A pesquisa teve grande desenvolvimento nas últimas décadas e aumentou a efetividade de tratamentos contra vários tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão e câncer de rim, que não respondiam bem às drogas que existiam antes e diminuindo drasticamente a taxa de mortalidade para alguns tipos.

Pioneiro na área, o imunologista americano James P. Allison, , do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas, teve a ideia de tentar soltar o “freio” do sistema imunológico conhecido como CTLA-4, um receptor presente na célula T (ou linfócito T), responsável por reconhecer as células que não são normais no organismo, como as células cancerosas.

A estratégia para conseguir isso envolveu a criação de um anticorpo que se liga no tal “freio molecular”, impedindo que ele seja ativado. Com isso, Allison curou camundongos que tinham melanoma. O anticorpo ipilimumabe (comercializado como Yervoy, da Bristol-Myers Squibb) age da mesma forma em humanos.

Medalha que é entregue ao ganhador do Prêmio Nobel – Fernando Vergara / AP

Segundo Fernando Maluf, oncologista da BP (antiga Beneficência Portuguesa), o tumor provoca uma espécie de paralisia no sistema imunológico, especialmente nos linfócitos T. “O que essas drogas fazem é desparalisar o sistema imunológico, permitindo que o linfócito ataque o tumor de forma muito mais eficaz.”

Outro freio molecular cuja inibição pode gerar efeitos ainda mais dramáticos, de acordo com o comitê do Nobel, é o PD-1. Fruto da pesquisa liderada pelo médico e imunologista Tasuku Honjo, da Universidade de Kyoto, o bloqueio do PD-1 também abriu uma avenida de possibilidades, com possivelmente menos efeitos colaterais do que a terapia anti-CTLA-4.

“Quando pacientes que se recuperam do câncer me agradecem, sinto verdadeiramente o significado de nossa pesquisa”, disse Honjo durante uma coletiva de imprensa, de acordo com a imprensa japonesa. “Eu gostaria de continuar pesquisando sobre o câncer por um tempo, para que essa imunoterapia possa ajudar a salvar mais pacientes com câncer do que nunca”.

Em uma entrevista por telefone ao jornal The New York Times, Allison disse que, quando os inibidores de ponto de verificação funcionam, os pacientes “ficarão bem por uma década ou mais”. Ele disse estar trabalhando com outros pesquisadores, incluindo sua esposa, a oncologista Padmanee Sharma, do MD Anderson, a fim de compreender mecanismos de modo que os tratamentos possam ajudar mais pacientes.

“É um grande desafio, mas nós sabemos as regras básicas agora. É apenas uma questão dedicação para juntar as peças do quebra-cabeça com base na ciência”, disse Alisson.

 

Entre as drogas hoje comercializadas que agem no funcionamento do sistema do PD-1 estão o nivolumabe (Opdivo, também da Bristol-Myrers Squibb) e o pembrolizumabe (Keytruda, da MSD). Ambas foram aprovadas em 2014. Há ainda outras drogas já lançadas com o mesmo princípio e várias estão em desenvolvimento.

Uma consequência natural do desenvolvimento dessas pesquisas foi tentativa de combinação das duas terapias, o que gerou uma resposta ainda melhor do que aquelas obtidas individualmente, reduzindo a mortalidade.

Cada vez mais tipos de câncer são tratados com a imunoterapia. “São tantos os exemplos que já desisti de anotar”, brinca Antonio Carlos Buzaid, oncologista do hospital Albert Einstein e da BP.

“A esperança é que os medicamentos já gerados baseados nessas descobertas venham a ser usados em um número cada vez maior de pacientes com câncer, trazendo a esperança de cura para muitos deles”, diz o oncologista Gilberto Lopes, professor do Sylvester Comprehensive Cancer Center, da Universidade de Miami (EUA) e editor-chefe do periódico Journal of Global Oncology.

“O prêmio é muito merecido porque essa estratégia de tratamento não só aumenta a sobrevida, mas também busca atingir a cura do câncer, o que é muito mais ambicioso. O entendimento de como funciona o sistema imune em relação ao tumor, que apresenta mecanismos de evasão semelhante ao de células saudáveis, foi importantíssimo”, afirma Buzaid.

“Agora é preciso investigar o maior número possível de mecanismos semelhantes a esses, para entender, por exemplo, por que o câncer de pâncreas não responde tão bem à imunoterapia como o melanoma e os cânceres de pulmão e bexiga, por exemplo”, diz.

“Não podemos, porém, dar a impressão de que esses tratamentos são para todos os pacientes com câncer. Existe uma grande variabilidade na porcentagem daqueles que podem se beneficiar, de acordo com o tipo da doença. Enquanto no caso do melanoma a proporção de beneficiados é muito alta, no câncer de intestino ela fica em cerca de 5%”, explica Paulo Hoff, diretor do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e presidente do Grupo Oncologia D’Or, da Rede D’Or.

Mas, segundo Hoff, existe uma explicação para o otimismo e que justifica o prêmio. “As descobertas são uma validação daquilo que se persegue desde o século 19, que é fazer o próprio corpo lutar contra o tumor. Foi criado um novo eixo de pesquisa. Muitas outras moléculas serão alvo de estudos no futuro”, diz.

A única pessoa nascida no Brasil que recebeu um Nobel foi o britânico Peter Medawar, pela descoberta das bases da tolerância imunológica adquirida, ou seja, a capacidade de fazer o sistema imunológico de um organismo não reagir a certos fatores.

No ano passado, levaram o Nobel cientistas pioneiros nos estudos dos mecanismos moleculares por trás do ritmo circadiano —ou relógio biológico— que funciona dentro das células. Foram agraciados os americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W Young.

A escolha do vencedor do mais importante prêmio da área é realizada por um grupo de 50 pesquisadores ligados ao Instituto Karolinska, na Suécia, escolhido por Alfred Nobel em seu testamento para eleger aquele que tenha feito notáveis contribuições ao futuro da humanidade para receber a láurea.

O prazo para o comitê receber as indicações foi dia 31 de janeiro. Podem indicar nomes os membros do Comitê do Nobel do Instituto Karolinska, biologistas e médicos ligados à Academia Real Sueca de Ciências, vencedores dos prêmios de Fisiologia ou Medicina ou de Química, professores titulares de medicina de instituições suecas, norueguesas, finlandesas, islandesas ou dinamarquesas e acadêmicos e cientistas selecionados pelo comitê do Nobel. Autoindicações são desconsideradas.

A cerimônia de premiação dos vencedores deste ano, porém, só ocorre em dezembro.

Entre as descobertas premiadas no passado estão as da estrutura do DNA por James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins (1962), a da penicilina por Fleming e outros (1945), a do ciclo do ácido cítrico por Hans Krebs (1953) e a da estrutura do sistema nervoso por Camillo Golgi e Santiago Ramón y Cajal (1906).

Outras descobertas notáveis premiadas pelo Nobel de Medicina ou Fisiologia são a da insulina (1932), da relação entre HPV e câncer (2008), a da fertilização in vitro (2010), a de que existem grupos sanguíneos (1930) e a de como agem os hormônios (1971).

Os vencedores dividirão o prêmio de 9 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,1 milhões). O dinheiro vem de um fundo de quase 4,5 bilhões de coroas suecas (em valores atuais) deixado pelo patrono do prêmio, Alfred Nobel (1833-1896), inventor da dinamite. Os prêmios são distribuídos desde 1901. Além do valor em dinheiro, o laureado recebe uma medalha e um diploma.

Nesta terça (2) e na quarta (3) serão anunciados, respectivamente, os prêmios nas áreas de física e de química. Os dois são distribuídos pela Academia Real Sueca de Ciências.

O Nobel da Paz, dado por um comitê escolhido pelo Parlamento Norueguês será anunciado na sexta (5); o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, apelidado como Nobel de Economia, será anunciado na próxima segunda (8) e também fica a cargo da Academia Real Sueca de Ciências.

Quanto ao prêmio de literatura de 2018, após uma série de denúncias e escândalos, a Academia Sueca anunciou que a entrega foi cancelada. A cerimônia de 2019 também corre o risco de ser cancelada.

Em novembro, o jornal Dagens Nyheter noticiou que pelo menos 18 mulheres acusavam Jean-Claude Arnault, uma importante figura no meio cultural sueco, de assédio e agressão sexual. Arnault é casado com a poeta Katarina Frostenson, que é membro da academia. E os dois dirigem juntos um clube cultural privado chamado Fórum, que recebia verbas da Academia.

O jornal noticiou que Arnault havia sido acusado em diversas instâncias de maus tratos a mulheres, no clube e em imóveis de propriedade da Academia, em Estocolmo e Paris, nos últimos 20 anos.

O jornal informou também que Arnault havia vazado informações sobre o ganhador do Nobel de Literatura sete vezes, desde 1996.

Nesta segunda (1º), a Justiça da Suécia condenou Jean- Claude Arnault a dois anos de prisão por estupro nesta segunda-feira (1º). Arnault era julgado por dois casos de estupro, mas foi condenado por apenas um. Ele está no centro de um escândalo de abuso sexual e crimes financeiros, cujas consequências respingaram na Academia Sueca, instituição responsável pelo Nobel de Literatura.

 

FONTE: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/10/dupla-de-imunoterapeutas-recebe-nobel-de-medicina.shtml

Setembro Amarelo – Mês de Prevenção ao Suicídio

 

Setembro Amrelo

Setembro é o mês Mundial de Prevenção do Suicídio, conhecido também como Setembro Amarelo. E tem como objetivo direto alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.

O suicídio é uma prática que normalmente é motivada pela depressão e que mesmo com tantos casos notórios, crescentes a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema.

Este assunto ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de Informação.

Hoje em dia, o suicídio é um problema de saúde pública no Brasil e a sua ocorrência tem crescido entre os jovens. De acordo com os números oficiais, 32 brasileiros se matam por dia. Essa taxa é maior do que a de vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer.

Em 2017, aconteceram alguns fatores que colaboraram com a população a dar mais atenção ao tema. E este ano, em algumas cidades terão algumas atividades como caminhadas, palestras, pontos turísticos e edifícios públicos iluminados e atendimentos em locais públicos.

Portanto, seja solidário. Nós nunca sabemos o que cada pessoa enfrenta. Juntos somos mais fortes!

O que é Linfoma e seus sintomas

 

15 de Setembro, Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas

Em 15 de Setembro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas. O Linfoma é um câncer (tumor maligno) e tem origem no sistema linfático que é responsável por proteger o organismo contra infecções e doenças. Este câncer é desenvolvido nas ínguas encontradas na axila, virilha, pescoço, intestino, estômago e pele.

Na maioria dos casos, a causa do linfoma não é conhecida e existem dois tipos: o Linfoma Hodgkin, pouco frequente e com mais chances de cura; e o Linfoma Não- Hodgkin, são mais graves ou difíceis de tratar. A principal diferença entre elas está nas características das células malignas, analisadas após a biópsia do tecido afetado.

Os principais sintomas são:

  • Ínguas inchadas, que provoca caroços no pescoço, perto da clavícula, na axila, no abdômen ou na virilha;
  • Coceira;
  • Febre;
  • Cansaço;
  • Mal-Estar;
  • Perda de peso e apetite;
  • Fadiga;
  • Falta de ar e tosse.

Em geral, o Linfoma é um câncer mais comum nos idosos, a partir dos 60 anos. O tratamento deve ser indicado por um hematologista ou um oncologista e pode envolver quimioterapia, medicamentos, radioterapia e, raramente, transplante de células-tronco.

 

Por AGP Comunicação

Agosto, mês dedicado à saúde do homem!

Agosto, mês do homem

Hábitos saudáveis e acompanhamento de saúde preventiva é o caminho para o envelhecimento com qualidade de vida. Os homens costumam dar menos atenção à saúde e realizam menos consultas médicas. Mas, apesar do índice de conscientização masculina ter aumentado ao longo dos últimos anos, muitos homens ainda deixam a saúde e os exames de rotina de lado. A falta de check- up faz com que muitas patologias sejam diagnosticadas tardiamente, prejudicando assim, no tratamento da doença.

Medidas que auxiliam na prevenção e tratamento de doenças para os homens:

– Alimentação balanceada: O consumo excessivo de alimentos ricos em sódio, conservantes, enlatados, embutidos, ultraprocessados e defumados em geral (por exemplo, salsichas) podem agregar malefícios ao organismo, que resulta em doenças como o câncer no sistema digestivo. Outro alimento prejudicial é o churrasco, pois a carne assada em churrasqueira tem exposição direta à fumaça devido à queima do carvão, com isso, essas partículas de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HAP) estão ligadas ao aumento da incidência de câncer em seres humanos. O ideal é consumir frutas, legumes e verduras, que são ricas em fibras e abarcam benefícios para a saúde;

– Tabagismo: Considerado a principal causa de morte que pode ser evitada em todo o mundo de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), é o principal agente para 90% dos casos de câncer no pulmão, responsável também por doenças cardiovasculares. É causada pelo excesso de nicotina no organismo. O tabaco é um dos componentes que pode gerar dependência psicológica e química;

– Consumo excessivo de bebida alcoólica: Com o aumento da concentração do álcool na corrente sanguínea, a função do cerebelo pode ficar comprometida e apontar sinais de deterioração ocasionando desequilíbrio, modificações na capacidade cognitiva que agravam a articulação da palavra, a coordenação motora e resultam em movimentos mais lentos, entre outros sintomas que conferem efeitos colaterais que agravam a saúde. Além disso, o consumo excessivo de bebida alcoólica também pode causar a cirrose.

– Atividade Física: A prática de exercícios favorece o bom funcionamento do organismo. Alguns estudos compravam que a atividade física, é uma importante aliada na prevenção do câncer;

– Filtro Solar: É fundamental o uso do filtro solar diariamente, pois os raios UVA e UVB, emitidos pelo Sol, são os principais responsáveis pelas modificações celulares que podem resultar no câncer de pele.

– Pratique sexo seguro: Os especialistas reiteram que o HPV (papiloma vírus humano) uma doença sexualmente transmissível, pode ser a principal responsável por determinados tipos de câncer como: vulva, pênis, colo de útero e orofaringe (garganta). A camisinha também colabora para a prevenção do vírus da hepatite B e da C, ambos podem acarretar no câncer de fígado.

– Faça anualmente o exame de sangue PSA e o toque retal: O câncer de próstata é o mais comum entre os homens e está entre as doenças que mais os matam. A patologia pode ser evitada (e o tratamento será menos invasivo) se o paciente realizar o check-up anual que inclui, também, coleta de sangue.

 

Ao sinal de qualquer anormalidade no seu organismo, procure um médico.

 

 

Por AGP Comunicação

5 de agosto – Dia do Médico Patologista

 

Professores, preceptores, investigadores, estudiosos, eternos curiosos! Todos estes papeis são assumidos diariamente por estes médicos, que através dos seus olhos, seja ao exame macroscópico e microscópico, ou indo além da visão, utilizando testes moleculares, são essenciais no diagnóstico definitivo das mais diversas doenças e na escolha do tratamento específico para cada paciente. Assim, ao fornecer informações precisas que determinam condutas distintas, Patologistas atuam como protagonistas da Medicina, estando no início, no meio e no fim de várias jornadas, contribuindo para inúmeras histórias de sucesso e bem estar dos pacientes. Hoje é o dia deles e a Sociedade Brasileira de Patologia preparou esta homenagem.

Julho Verde, campanha de prevenção do câncer de cabeça e pescoço

 

Campanha de prevenção do câncer de cabeça e pescoço

No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. São tumores localizados na cavidade oral, nasofaringe, glândula tireoide, esôfago cervical, orofaringe, hipofaringe, laringe, cavidade nasal, seios paranasais e glândulas salivares.

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), anualmente são registrados no mundo, cerca de 23 mil novos casos da doença. Os tumores malignos de cabeça e pescoço correspondem a 3% de todos os tipos de câncer e é o quinto entre os homens no Brasil.

Principais fatores de risco:

  • Álcool: a probabilidade sobe para 25 vezes para quem consome álcool em relação às pessoas que não são expostas a essas substâncias;
  • Bebidas Quentes: Por agredir as células da mucosa, o consumo de bebidas ou comidas muito quentes torna-se um fator de risco secundário. O consumo diário e prolongado de bebidas tradicionalmente servidas em temperaturas altas (como o chimarrão, por exemplo) aumentam o risco de câncer de boca – assim como o câncer de esôfago.
  • Cigarro: pessoas que fumam há muito tempo têm riscos 20 vezes maiores de ter o câncer;
  • HPV: Infecções virais pelo vírus do papiloma humano (HPV). O HPV é um vírus transmitido principalmente pelas relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, no pênis, no ânus, colo de útero, cavidade oral e orofaringe (esta envolve particularmente as amígdalas ou a base da língua). Em alguns casos, essa lesão pode estar presente também na pele, nas cordas vocais (laringe) e no esôfago. Estas lesões são associadas com o aparecimento do câncer nestas regiões.

 

Os sinais e sintomas podem ser causados por outros tipos de câncer ou por doenças menos graves e benignas. Mas quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, maiores as chances de cura. Veja abaixo os sintomas que você deve ficar atento para prevenir um câncer de boca ou garganta:

  • Ferida na boca sem cicatrização (sintoma mais comum);
  • Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias);
  • Nódulo persistente ou espessamento na bochecha;
  • Área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amígdala ou revestimento da boca;
  • Irritação, dor na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada na garganta;
  • Dificuldade ou dor para mastigar ou engolir;
  • Dificuldade ou dor para mover a mandíbula ou a língua;
  • Inchaço da mandíbula que faz com que a dentadura ou prótese perca o encaixe ou incomode;
  • Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva ou dor em torno dos dentes ou mandíbula;
  • Mudanças persistentes na voz ou respiração ruidosa;
  • Caroços no pescoço;
  • Perda de peso;
  • Mau hálito persistente.

  

Medidas preventivas:

  • Evite bebidas alcóolicas;
  • Não fume, nem utilize nargilé ou incenso;
  • Ao sentir algum desconforto ou sinal procure um médico especialista;
  • Faça visitas periódicas ao dentista;
  • Escove bem os dentes;
  • Use protetor solar;
  • Alimente-se de forma saudável.

 

Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, com impacto negativo na sobrevida do paciente. Apesar da alta incidência, a doença é pouco conhecida e divulgada, o que dificulta o diagnóstico precoce e a qualidade de vida dos pacientes.

 

Por AGP Comunicação

Prevenção nunca é demais!

Doença Sexualmente Transmissível (DST)

A doença sexualmente transmissível (DST) é uma doença que é passada de uma pessoa para outra pessoa ao ter relações sexuais. As DSTs afetam milhões de pessoas em todo o mundo e nenhum grupo está imune. Ter uma doença sexualmente transmissível aumenta o risco de contrair o vírus do HIV, o que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS).

 

COMO SE CUIDAR?

 

  • Fazer o exame de Papanicolaou que também é obrigatório para quem iniciou a vida sexual, pois é prevenção e detecta alguma alteração no colo do útero;
  • Todos os adultos entre 13 e 64 anos devem fazer exame para SIDA pelo menos uma vez;
  • Exame anual para Clamídia e Gonorreia em todas as mulheres abaixo de 25 anos e nas mulheres acima desta idade que tenham múltiplos parceiros;
  • Exames para Sífilis e Hepatite B em todas as gestantes;
  • Exame anual para Sífilis, Clamídia, Sda e Gonorreia em todos os homens homossexuais e bissexuais;
  • As vacinas são muito seguras, efetivas e recomendadas para prevenir hepatite B e infecções pelo vírus HPV. Ambas devem ser aplicadas preferencialmente antes do início da atividade sexual, mas podem ser utilizadas depois;
  • O uso correto da camisinha é altamente efetivo na prevenção de DSTs. Ela deve ser usada no sexo vaginal, anal e oral. A camisinha é pouco efetiva na proteção contra herpes e HPV.

 

 

Por Lucianna Parreira

Jornalista e Social Media

Os perigos do câncer de colo do útero

O que é e os tratamentos para o câncer de colo do útero

O câncer de colo do útero é o terceiro mais freqüente em mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. Cerca de 33% das mulheres nunca ouviu falar sobre esta doença, ou seja, é um número preocupante, pois muitas das mortes causadas por este câncer estão relacionadas à ausência de informação e falta de acompanhamento periódico com o ginecologista (quanto mais cedo detectar esta doença, maiores as possibilidades de cura).

O câncer de colo do útero é um tumor maligno na parte inferior do útero, causado na maioria das vezes por uma infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano – o HPV, doença sexualmente transmissível, e também por questão genética.

Existem outros fatores de risco para o surgimento da doença, como:

– Tabagismo;

– multiparidade (várias gravidezes);

– Obesidade;

– Alimentação inadequada;

– Início sexual precoce;

– Multiplicidade de parceiros sexuais;

– Imunossupressão;

– Uso de contraceptivos hormonais;

– Infecção por Chlamydia trachomatis.

 

Segundo o oncologista, Dálvaro Castro Junior, a doença é detectada durante as consultas regulares com um médico ginecologista. “O rastreamento do câncer de colo uterino detecta lesões pré-malignas e em estágio inicial, e, nesses casos, o tratamento diminui a incidência e a taxa de mortalidade. O principal método de rastreamento é o teste de papanicolaou (citologia oncótica). O exame clínico permite o diagnóstico das verrugas genitais. As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames citopatológicos, histopatológicos e de biologia molecular ou pelo uso de instrumentos com poder de aumentar sua visualização após a aplicação de reagentes químicos para contraste”, acrescenta o oncologista.

 

EXAMES QUE DETECTAM O CÂNCER DO COLO DE ÚTERO

Papanicolaou

É o principal exame preventivo com objetivo de detectar células cancerosas no colo do útero. É realizado em todas as mulheres sexualmente ativas a partir do 6º mês após a primeira relação. A frequência de realização do exame é determinada pelo ginecologista e depende dos resultados anteriores, mas a princípio deve ser realizado anualmente.

Colposcopia

Este exame é solicitado após o especialista achar necessário uma análise mais profunda do aparelho genital. É utilizado o colposcópio, uma espécie de binóculo que ilumina e amplia a visão da região de 10 a 40 vezes o tamanho normal

Histeroscopia

A histeroscopia é solicitada quando a colposcopia apresenta indícios de lesões e deformações celulares possivelmente cancerígenas. É feita para identificar e investigar alterações intra-uterinas, além de fazer parte da lista de exames que antecedem fertilizações in vitro. O procedimento pode ser realizado em ambiente ambulatorial ou no próprio consultório médico.

 

TRATAMENTO

 O tratamento do câncer de colo do útero depende do estágio da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais. Pode ser realizado por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Cirurgias: Existem vários tipos de cirurgia, algumas envolvendo apenas a retirada da lesão tumoral e outras compreendendo a remoção do útero (histerectomia). Entre elas estão: HisterectomiaCervicectomiaCriocirurgiaLinfadenectomiaCirurgia ginecológicaDissecção de linfonodos retroperitoneais.

 Radioterapia: Tratamento que utiliza raios-X e outros raios de alta energia para matar ou inibir o crescimento das células anormais.

 Quimioterapia: medicamentos administrados por via oral ou diretamente na veia com o objetivo de matar as células que estão crescendo ou se multiplicando muito rapidamente.

 

Agora que você já conhece mais sobre o câncer de colo do útero, marque uma consulta com seu ginecologista e faça os exames!