Outubro e a conscientização da prevenção do câncer de mama

Chegamos ao mês de outubro! Com ele chegou também mais uma campanha de prevenção ao câncer de mama, um dos tipos que mais atinge as mulheres. O câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário. A doença se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, porém, isso não significa que os tumores da mama são sempre hereditários.

De acordo com o Instituo Nacional do Câncer (Inca), depois do câncer de pele não melanoma, o de mama é a doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Mas no Brasil, esse percentual é de 29%. Para o ano de 2018, o Instituto estimou 59.700 novos casos em mulheres brasileiras. Para 2019, os números ainda não estão consolidados.

Prevenção

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

Praticar atividade física;

Alimentar-se de forma saudável;

Manter o peso corporal adequado;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Amamentar

Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

Detecção precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

A mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) deve ser feita uma vez ao ano, a partir dos 40 anos de idade. Esse é o método que consegue identificar alterações ainda pequenas.

Hereditariedade

As alterações nos genes podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas. O câncer de mama hereditário corresponde a cerca de 5% a 10% dos casos, ou seja, quando existem parentes de primeiro grau com a doença. Portanto, 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.

As alterações genéticas, que são chamadas mutações, podem ser determinadas por vários fatores, entre eles: exposição a hormônios (estrogênios), irradiação na parede torácica para tratamento de linfomas, excesso de peso, ausência de atividade física, excesso de ingestão de gordura saturada e álcool.

 

Fontes: Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)

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