Dezembro Laranja e o combate ao câncer de pele

Dezembro chegou e continua colorido! Mês de verão, mês da cor do sol e período em que se alerta sobre a prevenção do câncer de pele. Este é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), e corresponde a 33% dos diagnósticos.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Eles podem ser divididos em dois tipos: melanoma e não melanoma.

O câncer de pele não melanoma apresenta altos percentuais de cura se for detectado e tratado precocemente. Se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações bastante expressivas. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas.

O câncer de pele melanoma é mais comum em adultos brancos e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. É o tipo mais grave, devido a sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial.

O câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas, porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. Os sintomas são: manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. De acordo com o Inca, cerca de 165.580 pessoas por ano são acometidas com a doença, sendo 85.170 homens e 80.410 mulheres.

Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, porém, algumas características podem ajudar a população a identificar a doença, como:

  • Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Conhecer bem a sua pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade.

Prevenção do câncer de pele

Para qualquer idade e tipo de pele, os cuidados são os mesmos: evitar a exposição excessiva aos raios solares, principalmente das 10h às 16h, em todas as estações do ano.

Confira algumas medidas de prevenção:

– Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.

– Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.

– Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).

– Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.

– Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.

– Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.

– Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

 

Fonte: Inca e UOL

Novembro Azul alerta para os cuidados com a saúde do homem

Inicia hoje o Novembro Azul, o mês mundial de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata e também para a saúde do homem de forma geral. O câncer de próstata é a segunda maior causa de morte por câncer em homens no Brasil. A cada ano, são estimados em torno de 68 mil novos casos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Como é a próstata e para o que ela serve?

A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino responsável por produzir uma secreção fluida para nutrição e transporte dos espermatozoides. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto, sendo atravessada pela uretra, canal que se estende desde a bexiga até a extremidade do pênis e por onde a urina é eliminada.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que os homens, a partir da puberdade, procurem um profissional especializado para avaliação individualizada. O início da avaliação do risco de câncer da próstata começa aos 50 anos e, naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata, essa avaliação deve iniciar antes, aos 45 anos.

“É importante esclarecer que, além do câncer, a próstata pode apresentar outros problemas como seu crescimento benigno, que atinge cerca de 50% dos homens acima de 50 anos, gerando dificuldade de micção, e a prostatite, que é a inflamação da glândula. Assim, a avaliação da próstata é importante”, destaca o presidente da SBU, Dr. Sebastião Westphal, em matéria divulgada no site da entidade.

Como é diagnosticado o câncer de próstata?

O diagnóstico do câncer de próstata é feito exclusivamente através da biópsia da próstata, realizada pelo médico patologista. E para indicar a necessidade da biópsia, o urologista precisa levar em consideração vários fatores, dentre eles o toque retal. A finalidade desse exame é detectar qualquer alteração na próstata (endurecimento, nódulos) que possa estar relacionada com a presença do câncer.

Apesar de desconfortável, é parte fundamental da avaliação prostática, servindo também para auxiliar na decisão da melhor forma de tratamento, caso o câncer esteja presente. O PSA é o marcador mais utilizado no auxílio ao diagnóstico de câncer de próstata. Isoladamente, o PSA elevado não significa necessariamente que o indivíduo tem câncer de próstata, por isso a necessidade do toque retal. Ou seja, os exames são complementares, e mesmo que um deles não acuse a doença, o outro pode indicar.

Tratamento do câncer de próstata

Muitos homens têm medo do diagnóstico de câncer, porém, a medicina tem evoluído para proporcionar aos pacientes tratamentos menos invasivos e cada vez mais eficazes. Atualmente é priorizada a separação entre identificação de um tumor na próstata e a necessidade de tratá-lo, evitando tratamentos agressivos para doenças de baixo risco de progressão e reduzindo o “supertratamento” ou tratamentos desnecessários.

Também existem novidades como a utilização de exames de imagem em paciente com indicação clínica para biópsia, como a ressonância magnética multiparamétrica, que podem indicar a probabilidade de encontrar um câncer de próstata significativo utilizando a mais recente escala PI-RADS 2.1. Esse exame já foi incorporado na maioria das diretrizes internacionais e está chegando aos consultórios brasileiros.

Prevenção

Não há uma prevenção exata do câncer de próstata. O termo “prevenir a doença”, quando utilizado, refere-se a uma série de medidas que visam na verdade fazer um diagnóstico precoce da doença, detectá-la em estágios iniciais, o que aumenta muito as chances de cura.

E por falar em doença, a campanha Novembro Azul serve, como citamos, para alertar o homem não só para a próstata, mas também para outros cuidados com a sua saúde. É fundamental visitar periodicamente o médico para realização de exames, manter uma alimentação saudável e ser fisicamente ativo e ainda não fumar. Então já sabe, seja herói da sua saúde!

 

#NovembroAzul

Nós apoiamos essa causa!

 

Texto com informações da Sociedade Brasileira de Urologia

Outubro e a conscientização da prevenção do câncer de mama

Chegamos ao mês de outubro! Com ele chegou também mais uma campanha de prevenção ao câncer de mama, um dos tipos que mais atinge as mulheres. O câncer de mama se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário. A doença se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, porém, isso não significa que os tumores da mama são sempre hereditários.

De acordo com o Instituo Nacional do Câncer (Inca), depois do câncer de pele não melanoma, o de mama é a doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Mas no Brasil, esse percentual é de 29%. Para o ano de 2018, o Instituto estimou 59.700 novos casos em mulheres brasileiras. Para 2019, os números ainda não estão consolidados.

Prevenção

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

Praticar atividade física;

Alimentar-se de forma saudável;

Manter o peso corporal adequado;

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Amamentar

Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

Detecção precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

A mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) deve ser feita uma vez ao ano, a partir dos 40 anos de idade. Esse é o método que consegue identificar alterações ainda pequenas.

Hereditariedade

As alterações nos genes podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas. O câncer de mama hereditário corresponde a cerca de 5% a 10% dos casos, ou seja, quando existem parentes de primeiro grau com a doença. Portanto, 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.

As alterações genéticas, que são chamadas mutações, podem ser determinadas por vários fatores, entre eles: exposição a hormônios (estrogênios), irradiação na parede torácica para tratamento de linfomas, excesso de peso, ausência de atividade física, excesso de ingestão de gordura saturada e álcool.

 

Fontes: Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)

Setembro Amarelo – Falar é a melhor solução

A cada 45 minutos um brasileiro tira a própria vida. Esse número já deveria ser suficiente para estimular as pessoas a se mobilizarem pela prevenção dessas mortes precoces, mas apesar dos avanços, os tabus, preconceitos e vergonhas ainda são adversários nessa luta.

Durante todo o mês de setembro diversas ações estão sendo vistas em todo o Brasil, em um movimento chamado de Setembro Amarelo, para chamar a atenção da população para esse problema. O suicídio é um assunto complexo, pois ninguém se mata por um único motivo, mas a prevenção é possível e algumas ações podem ser feitas por todas as pessoas. Permitir que as pessoas desabafem e falem sobre seus sentimentos sem receber críticas é um meio de evitar que se pense na morte como solução para as dores.

A morte em si já é um tabu. Morte por suicídio costuma ser ainda mais, pois toca em questões de escolhas, crenças e barreiras sociais. Nesse sentido, muitas vezes há pouco debate e divulgação. Em junho deste ano, o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma das entidades que lançou o Setembro Amarelo no Brasil em 2015, lançou uma série de vídeos para se prevenir o suicídio entre jovens e adolescentes, faixa etária em que mais cresceram os índices de suicídio no país. É uma iniciativa para permitir que toda a população se engaje na causa e possa se capacitar para identificar sinais, pedir e oferecer ajuda. Os vídeos estão disponíveis no YouTube e para download no site do CVV.

Neste ano, diversos fatores levam a crer que o movimento Setembro Amarelo terá alcance recorde. A começar pelo fato de que o CVV chegou a 110 postos de atendimento em todo o país, com mais de 3.000 voluntários em atuação. O movimento, no entanto, não é do CVV, mas o CVV é um dos seus mobilizadores desde o início. Quanto mais pessoas participarem das iniciativas, melhor para todos. Exemplos de ações são a iluminação em amarelo de prédios e monumentos, caminhadas e passeios ciclísticos, palestras e rodas de debate, ações dentro de empresas e distribuição de balões amarelos.

Durante todo esse mês, as diversas ações serão compartilhadas nas mídias sociais do movimento (Facebook e Instagram) identificados como @setembroamarelo, e também nos perfis oficiais do CVV (@cvvoficial). Fotos e vídeos de iniciativas por todo o país podem ser enviadas para esses canais para estimularem mais pessoas a aderirem na causa.

Fonte: Da Redação – CVV

O Célula Laboratório Médico oferece exame de citologia, saiba o que é

O exame de citologia ou exame citológico de líquidos é realizado para avaliar as alterações celulares em líquidos e secreções do corpo. Através do estudo de células que estão na amostra levada ao microscópio, pode ser detectado a presença de sinais de inflamação, infecção, sangramentos ou de câncer.

Com o exame de citologia é possível analisar o conteúdo de cistos, nódulos, líquidos incomuns que se acumulam em cavidades do corpo ou de secreções anormais como escarros. Além dessas indicações, o exame também serve para pesquisar especificamente a presença de células cancerígenas e, neste caso, é chamado de citologia oncótica.

Citologia de PAAF

Há cinco principais tipos de exames de citologia, sendo: citologia aspirativa da tireoide, citologia aspirativa da mama, citologia do colo do útero (Papanicolaou), citologia de secreções respiratórias e citologia de fluidos corporais.

Para exemplificar melhor, podemos abordar o exame de citologia de punção aspirativa por agulha fina da tireoide (PAAF), já que estamos na campanha Julho Verde, de combate ao câncer de cabeça e pescoço.

A citologia de punção aspirativa por agulha fina da tireoide (PAAF) é um exame muito importante para avaliar nódulos e cistos da tireoide, pois é capaz de indicar se é uma lesão benigna ou maligna.

Para realizar este exame, o médico irá puncionar o nódulo, podendo ser guiado pela ultrassonografia, e obter amostras das células que o compõem. Em seguida, o esfregaço é colocado em uma lâmina para que seja analisado em um microscópio, pelo médico patologista, podendo-se observar se as células têm características anômalas que podem sugerir câncer.

Desta forma, a citologia de punção aspirativa é útil para orientar a melhor forma de tratamento para um nódulo, indicando a necessidade de apenas acompanhamento, nos casos benignos, ou de cirurgia para remover a tireoide, nos casos suspeitos de malignidade, assim como a quimioterapia, caso seja identificado o câncer.

Campanha Julho Verde e o combate do câncer de cabeça e pescoço

No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Por isso, em todo o mundo, o mês é chamado de Julho Verde, período em que a conscientização sobre esse câncer é feita, através de eventos, mutirões de exames, palestras, entre outras formas de esclarecer a população.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) deu início a sua campanha Julho Verde, junto com a Associação do Câncer de Boca e Garganta (ACBG) e instituições parceiras. Na 4ª edição, traz o slogan: “O câncer tá na cara, mas às vezes você não vê”, e as entidades querem alertar a população aos primeiros sinais e cuidados.

O que é o câncer de cabeça e pescoço?

Conforme informações da SBCCP, o câncer de cabeça e pescoço são tumores que nascem nas regiões aerodigestivas (amígdalas, boca, bochechas, faringe, gengivas, laringe, língua e seios paranasais) e podem ser prevenidos. Atenção deve ser dada a feridas na boca ou na pele que não cicatrizam, mau hálito frequente, garganta irritada, dificuldade para mastigar ou engolir e rouquidão por mais de duas semanas.

Incidência

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que a cada ano sejam diagnosticados 640 mil novos casos de câncer, sendo o de cabeça e pescoço o segundo mais recorrente em homens (8,9%) e o quarto com mais incidência em mulheres (6,3%), com exceção do câncer de pele não melanoma, que também é considerado câncer de cabeça e pescoço e um dos que mais matam a população.

Ainda segundo o INCA, é esperado a cada ano cerca de 43 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil. São 10 mil mortes ao ano, decorrentes do câncer de laringe e cavidade oral. Tudo isso decorrente do diagnóstico tardio. Para mudar essa realidade, a SBCCP quer orientar a população a estar atenta aos primeiros sinais. Para detectar, procure, o quanto antes, um médico especialista de cabeça e pescoço. Este tipo de câncer, se tratado tardiamente, deixa sequelas e o tratamento fica muito caro.

Prevenção

Mudanças de hábitos, como alimentação saudável, prática de exercícios físicos, ter uma boa higiene pessoal, cuidados com exposição solar, consultar periodicamente um dentista, fazer a vacina contra o HPV (papilomavírus humano), não fumar, consumir bebida alcoólica com moderação e manter relações sexuais com preservativos podem contribuir e muito para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço. No entanto, tabaco e bebida alcoólica são os principais fatores de risco, pois essa associação aumenta em 10 vezes a chance desse câncer.

 

Com informação da SBCCP

Entenda o que é a leucemia

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

Ou seja, tudo começa na medula óssea, que é um líquido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e produz os componentes do sangue, que são:

  • hemácias (ou glóbulos vermelhos, responsáveis pelo oxigênio de nosso organismo);
  • leucócitos (ou glóbulos brancos, que combatem as infecções);
  • plaquetas (responsáveis pela coagulação do sangue, evitando hemorragias).

 

Os tipos mais comuns de leucemia no Brasil

Dos cânceres do sangue, a leucemia é um dos mais conhecidos, e pode ser dividida em dois grandes grupos: mieloide e linfoide. As que afetam as células linfoides são chamadas de leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica. Já as que afetam as células mieloides são chamadas de leucemia mieloide ou mieloblástica.

Ainda nessa divisão, as leucemias também podem ser agudas, quando há o crescimento rápido de células imaturas (leucemia linfoide aguda e leucemia mieloide aguda), ou crônicas (leucemia linfoide crônica e leucemia mieloide crônica), caracterizadas pelo aumento das células maduras, mas anormais.

Quanto maior a idade, maior o risco de desenvolver as versões crônicas da leucemia mieloide e linfoide. As agudas, por sua vez, são as mais frequentes em crianças e adolescentes, embora também apareçam na vida adulta.

Sintomas

Com a redução dos glóbulos vermelhos, o indivíduo com leucemia apresenta anemia que, por sua vez, pode sentir fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça, entre outros sintomas. A diminuição dos glóbulos brancos provoca baixa da imunidade, o que deixa o organismo mais sujeito a infecções graves ou recorrentes. E a redução das plaquetas ocasiona sangramentos, sendo os mais comuns nas gengivas e pelo nariz, e manchas roxas e/ou pontos roxos na pele.

O paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, principalmente na região do pescoço e das axilas; febre ou suores noturnos; perda de peso sem motivo aparente; desconforto abdominal (provocado pelo inchaço do baço ou fígado); dores nos ossos e nas articulações. Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central (SNC), podem surgir dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.

Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que sejam investigados por um médico. Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.

A importância da detecção precoce da leucemia

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), não há evidência científica de que o rastreamento das leucemias traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

Veja mais informações sobre riscos, prevenção, tipos e subtipos da leucemia, diagnóstico e tratamento, acessando o site do Inca.

 

Fonte: Instituto Nacional do Câncer (Inca)

Tratamento contra câncer de mama passa a ser mais ágil

Sociedade Brasileira de Patologia e Instituto Oncoguia têm atuação determinante para mudança na diretriz diagnóstica e terapêutica

Descobrir o câncer de mama, geralmente, é uma situação delicada e que exige a máxima assistência à paciente para tranquilizá-la perante os futuros procedimentos. Para isso, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, reduzindo riscos e traumas, e aumentando as taxas de cura.

Por esforços da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), juntamente com o Instituto Oncoguia, recentemente, o Brasil teve uma grande conquista para o enfrentamento da enfermidade: a maior agilidade para o início do tratamento específico contra o câncer de mama HER2-positivo, a terapia com drogas anti-HER2.

“Existem subtipos diferentes de câncer de mama e o tratamento é direcionado conforme este subtipo”, explica Marina De Brot, Secretária Geral da SBP, complementando que esta definição é feita pelo médico patologista, através da avaliação de exames imuno-histoquímicos e testes moleculares, quando necessários.

Desde 2013, quando foi publicada a Portaria do Ministério da Saúde que estabeleceu o protocolo de uso do trastuzumabe no tratamento do câncer de mama HER2-positivo pelo SUS, havia a exigência de teste molecular confirmatório através do exame de hibridização in situ (ISH: FISH, DDISH, etc) para todos os casos de câncer de mama com resultado imuno-histoquímico positivo (três cruzes ou 3+) para HER2, o que prolongava o tempo de espera para o início da terapia anti-HER2. “O ideal é que o tratamento adjuvante comece até 60 dias depois da cirurgia. Após este período, há redução da eficácia da terapia. A exigência do FISH para este grupo de pacientes é uma etapa a mais que prolonga desnecessariamente o começo do tratamento, dificultando e algumas vezes privando as pacientes da terapia anti-HER2”, afirma Marina, que salienta não haver embasamento científico para a exigência do teste de ISH nos casos 3+ à imuno-histoquímica.

“No mundo todo, nos casos de câncer de mama em que o exame de imuno-histoquímica é positivo em três cruzes, não há indicação de confirmação pelo exame de FISH. A alteração da Diretriz Diagnóstica e Terapêutica do Câncer de Mama facilitará o acesso de pacientes à terapia anti-HER2”, ressalta Clovis Klock, Presidente da SBP.

Por meio de envio de ofício ao Ministério da Saúde, a SBP e o Oncoguia indicaram tecnicamente a não necessidade do exame de ISH para situações em que o resultado do exame imuno-histoquímico for positivo em três cruzes para HER2. Desse modo, o Ministério aceitou a solicitação e está tomando as devidas providências para efetivar a modificação da Diretriz, seguindo a linha adotada em diversos países. O parecer foi informado às entidades por meio do Ofício n° 322/2019/SAS/GAB/SAS/MS.

“A grande importância dessa mudança é agilizar todo o processo e permitir que as pacientes possam iniciar o tratamento sem atrasos. Isso faz muita diferença na vida dessas mulheres”, esclarece Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Clube da Mama da SBP

O câncer de mama é o segundo mais incidente entre as mulheres no Brasil, com estimativa de 59.700 novos casos apenas neste ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer. Reconhecendo a relevância da doença e a importância do diagnóstico preciso, a SBP desenvolve atividades de Educação Continuada como o Clube da Mama, que terá o próximo encontro no 32° Congresso Brasileiro de Patologia, realizado entre os dias 2 a 5 de maio, em Fortaleza (CE).

“Seja durante reuniões presenciais ou através de atividades online, patologistas participantes do Clube discutem sobre os desafios no diagnóstico de casos difíceis ou raros, compartilham experiências e trocam referências bibliográficas. Além disso, a SBP está sempre promovendo cursos, tutoriais e palestras para o aprimoramento de seus associados, tanto na Patologia Mamária como em outras áreas”, conclui Marina, que também será coordenadora do encontro.

Sobre a SBP

Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) é uma instituição prioritariamente científica, que promove cursos, congressos e eventos para atualização, desenvolvimento e qualificação da especialidade. Além do mais, orienta, normatiza e valoriza a atuação profissional dos médicos patologistas.

FONTE: https://www.segs.com.br/saude/168605-tratamento-contra-cancer-de-mama-passa-a-ser-facilitado-por-ministerio-da-saude

 

Maio Roxo

Durante o mês de maio, ocorre a campanha Maio Roxo, criada com o intuito de conscientizar sobre as doenças inflamatórias intestinais (DII).

As enfermidades mais conhecidas desse tipo são:

Doença de Crohn

Sintomas

-Dor abdominal (geralmente no quadrante inferior direito) associada à diarréia (com ou sem sinais de muco e sangue);

-Febre;

-Perda de peso;

– Enfraquecimento por causa da dificuldade de absorver os nutrientes.

Diagnóstico

É dado através da colonoscopia com biópsia. Outros exames como radiografia do abdome, exame contrastado do intestino delgado, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cápsula endoscópica e exames laboratoriais, dependendo dos sintomas, auxiliam na identificação das alterações típicas.

 

Retocolite ulcerativa

Sintomas mais comuns

-Dor abdominal recorrente;

-Alteração intestinal súbita, especialmente diarréia;

– Sangramento intestinal;

– Aparecimento de caroços dolorosos;

– Secreção na região entorno do ânus.

 Diagnóstico

É feito principalmente pela colonoscopia com biópsias ou por via endoscópica.

 

Pacientes com DII têm maior risco de câncer colorretal do que a população que não possui essas doenças. A colonoscopia é o melhor método para diagnosticar e tratar lesões potencialmente cancerosas ligadas a elas.

O Célula Laboratório Médico realiza as biópsias para que o diagnóstico de câncer seja feito. Opte por realizar esses exames em um lugar confiável e seguro.

8 de abril: Dia Mundial de Combate ao Câncer

 

 

8 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate ao Câncer.  A data foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para que organizações ao redor do planeta pudessem se reunir para conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce no controle da doença, que é a segunda que mais mata no mundo todo.

No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os tipos que mais atingem as pessoas são:

  • câncer de pele
  • câncer de próstata
  • câncer de mama
  • câncer de cólon e reto
  • câncer de pulmão
  • câncer de estômago
  • câncer do colo do útero.

Um terço das mortes causadas por câncer está ligado a comportamentos como fumar, consumir bebidas alcoólicas, sedentarismo, exposição ao sol, alimentação inadequada e poluição. Portanto, é essencial manter hábitos saudáveis,exercícios físicos, rotinas com consultas médicas e sempre ficar atento a alguns sinais.

Aqui vão algumas dicas dos sintomas inusitados:

Modificação na aparência de verrugas (câncer de pele)

 

Manchas, pintas e verrugas devem ser acompanhadas de perto, principalmente aquelas com saliências, bordas irregulares e cores variadas. Também vale cuidado dobrado com estruturas que coçam e sangram. É preciso vigiar a pele no banho e consultar o dermatologista se notar essas marcas estranhas.

 

Alteração no hábito de urinar (câncer de próstata ou de bexiga)

Esse sinal é mais comum em homens. O crescimento da próstata provoca um estreitamento do canal da uretra, por onde passa a urina, ocorrendo irritação ao fazer xixi, além disso o jato fica fraco e há uma sensação de não conseguir esvaziar a urina.

 

 

Alterações nas Mamas

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

 

 

Mudança na rotina intestinal (câncer colorretal)

 

Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
  • dor ou desconforto abdominal;
  • fraqueza e anemia;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
  • massa (tumoração) abdominal.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de se tratar de câncer.

 

Tosse e rouquidão (câncer na garganta ou nos pulmões)

 

Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas. Os mais comuns são:

  • Tosse persistente;
  • Escarro com sangue;
  • Dor no peito;
  • Rouquidão;
  • Piora da falta de ar;
  • Perda de peso e de apetite;
  • Pneumonia recorrente ou bronquite;
  • Sentir-se cansado ou fraco;
  • Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.

 

Câncer de Estômago

 

Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, alguns sinais como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar tanto uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) como um tumor de estômago. Durante o exame físico, o paciente com câncer pode sentir dor no momento em que o estômago é palpado.

Sangramentos gástricos são incomuns no câncer de estômago. Entretanto, o vômito com sangue ocorre em cerca de 10% a 15% dos casos. Também pode surgir sangue nas fezes e pode haver fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo de sangue digerido).
Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado, presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença.
Câncer do colo do útero

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolaou) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença.

Na presença de qualquer um desses sintomas, procure um médico para que sejam investigados.

O Célula Laboratório Médico está engajado em levar informações de qualidade para a sociedade e está em constante qualificação profissional para a realização do diagnóstico de todos essas doenças, ajudando o paciente na busca pelo tratamento correto e com segurança.