Leucemia: o que é, diagnóstico e tratamento

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

A medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea vão sendo substituídas por células anormais cancerosas.

Existem mais de 12 tipos de leucemia, os grupos principais são divididos pela gravidade, sendo crônica ou aguda, linfoides ou mieloides (conforme os tipos de glóbulos brancos afetados). Esses grupos geram as seguintes combinações: Leucemia linfoide crônica (LLC); Leucemia mieloide crônica (LMC); Leucemia linfoide aguda (LLA); e Leucemia mieloide aguda (LMA).

Sintomas

Infecções graves recorrentes, anemia, cansaço, palidez, falta de energia, hemorragia na gengiva, sangue na urina e hematomas pelo corpo são possíveis sinais da leucemia.

Os sintomas no público infantil são semelhantes, mas, segundo levantamento da Abrale – Assoc. Brasileira de Linfoma e Leucemia, nesses casos as queixas mais comuns são febre, cansaço excessivo, dor das juntas e hematomas.

Diagnóstico

Um exame simples de sangue já pode dar uma pista de que algo não anda tão bem. Um hemograma alterado pode indicar um aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) associado ou não à diminuição das hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas.

A confirmação mesmo só vem com um exame da medula óssea, o mielograma, em que se retira sangue de dentro do osso para analisar as células mais de perto. Em alguns casos, é feita a biópsia da medula óssea.

Tratamento

Atualmente, há um arsenal terapêutico que torna o tratamento da leucemia menos duro e mais eficiente. Para alguns casos, já há tratamentos medicamentosos. Em outros, associa-se quimioterapia aos remédios.

O transplante de medula óssea é outra saída tanto para as leucemias agudas quanto para as crônicas. Contudo, só é indicado em situações específicas – como quando o paciente não responde bem ao tratamento convencional.

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